O acidente ocorreu a 26 de Junho de 2005, quando uma aeronave ligeira e um automóvel colidiram no cruzamento do Aeródromo Municipal de Espinho e de um acesso ao lugar da Praia, freguesia de Paramos.
Do sinistro resultou a morte imediata do automobilista, Geofrey Fernandes, de 20 anos, filho de ex-emigrantes em França, e do piloto, Xavier Manuel Queirós, de 24 anos, que viria a sucumbir no dia seguinte na Unidade de Queimados do Hospital da Prelada, no Porto.
Um relatório do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA), homologado a 30 de Janeiro de 2006, repartiu as culpas do sinistro pelos dois condutores e pela "ausência de limitações na pista que garantam a segurança dos utilizadores da pista e dos utentes da estrada".
O Ministério Público (MP) veio a concluir pela inexistência de indícios de crime, mas a família de Geofrey Fernandes não se conformou com a decisão, requerendo a abertura da instrução do processo.
A família contrapôs que há indícios de crime de violação de regras técnicas, por inobservância de cautelas e condições de segurança no local e homicídio por negligência.
Por esses alegados crimes, a família culpa os responsáveis pela autarquia e quem certificou o aeródromo, desde 1999 até Junho de 2005.
Na sequência do acidente a pista esteve encerrada, procedendo-se agora à sua vedação.
TVNET / Lusa

